A Justiça determinou que o homem acusado de jogar ácido em um cão de rua, que estava dormindo na porta do prédio onde ele mora, no município de Itá, no Oeste catarinense, fosse preso.
O crime ocorreu no dia 5, e toda a ação do morador foi gravada por câmeras de videomonitoramento.
Por conta do ocorrido, o cão sofreu queimaduras de terceiro grau, principalmente na pata esquerda traseira.
As imagens feitas na manhã do mesmo dia permitem a identificação da placa da motocicleta utilizada pelo então suspeito e revelaram a propriedade da cunhada do acusado.
Testemunhas confirmaram ter visto o homem na frente do prédio minutos antes do ocorrido.
O animal recém havia chegado, perseguindo o carro de outro morador que o alimentava.
Testemunhas contam que os moradores da região central disponibilizam cobertor e potes com comida e água para animais de rua.
De acordo com a denúncia, o acusado e a esposa, responsável pela limpeza da área comum do prédio, reclamavam frequentemente da presença do cão no hall de entrada, deitado no tapete ao pé da escada.
“E para que a pessoa tenha jogado uma substância corrosiva como essa, certamente premeditou o crime - afinal, ninguém tem fácil acesso a algo como isso. Portanto, estamos falando de alguém que realmente gostaria de lesionar o cachorro e se preparou para isso. Ou seja, tem-se premeditação, motivo fútil - afinal, supostamente jogou a substância porque o animal dormia no seu prédio -, crueldade - Pastel sofreu muito com o crime - e graves consequências”, destacou o juiz responsável pelo caso.
O animal segue internado em uma clínica veterinária, no município vizinho de Seara.
Ele foi submetido a cirurgia para retirada de pele necrosada.
Fonte: Oeste Mais