O mercado de aluguel residencial no Brasil aumentou 8% no preço médio no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Nos últimos 12 meses, a alta acumulada foi ainda mais expressiva, chegando a quase 15%.
O índice da Fipe, que monitora os preços de aluguel, revelou que 24 das 25 cidades analisadas registraram aumento nos valores. Em diversas capitais, os novos contratos de aluguel apresentaram aumentos de dois dígitos durante o primeiro semestre. O Distrito Federal liderou com a maior alta, atingindo 13,93%, seguido por Salvador, com 13,52%, e Curitiba, com 11,10%.
Em termos mensais, Porto Alegre foi a cidade que registrou o maior aumento em junho, com um acréscimo de 3,47%, reflexo da tragédia ambiental que afetou o Rio Grande do Sul.
É importante destacar que o aumento nos custos de aluguel superou a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) e pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) no mesmo período. Enquanto o IPCA apresentou um aumento de 4,23% e o IGP-M subiu 2,45%, o mercado de aluguel demonstrou uma pressão adicional sobre os custos habitacionais.
*Com informações de SBT News
Preço do aluguel de imóveis em Florianópolis supera a inflação
Segundo o último levantamento da FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios vinculados na Internet, o índice em março foi de 1,16%. Enquanto a inflação oficial registrada no período pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE, foi de 0,61% e o IGP-M (Índice Geral de Preços ao Consumidor – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, foi -0,95%. Florianópolis registrou 1,66% de aumento, o terceiro maior, atrás de Fortaleza e Salvador.
Entre as cidades monitoradas estão outras 8 capitais, todas com índice de reajuste de aluguel acima da inflação oficial. Fortaleza (+2,21%); Salvador (+2,13%); Florianópolis (+1,66%); Curitiba (+1,56%); Brasília (+1,20%); São Paulo (+1,13%); Recife (+1,02%); Belo Horizonte (+1,01%); Rio de Janeiro (+0,85%); Porto Alegre (+0,81%); e Goiânia (+0,62%).
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