Notícias

Taxa de juros do cartão de crédito volta a subir e atinge 450% ao ano, diz Banco Central

Taxa média do rotativo é o maior registrado para o mês desde 2017

Taxa de juros do cartão de crédito volta a subir e atinge 450% ao ano, diz Banco Central
Foto: Marcello Casal Jr Agência Brasil

A taxa média de juros do cartão de crédito no rotativo voltou a subir e chegou a 450,6% ao ano em fevereiro. O índice é o maior registrado para o mês desde 2017. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta quarta-feira (9).

O indicador subiu 9,6 pontos percentuais em relação a janeiro, quando a taxa era 441% ao ano. Isso significa que qualquer dívida no cartão de crédito feita há um ano cresce cinco vezes se o consumidor não pagar a fatura no dia do vencimento. A cobrança da taxa é válida para dívidas contraídas até dezembro de 2023. Dívidas posteriores seguem a nova lei que limita os juros a 100%.

Um consumidor que devia R$ 800 em janeiro de 2023, por exemplo, precisaria desembolsar um adicional de R$ 3.604,80 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano. A dívida total chegaria a R$ 4.404,80.

Lei limita cobrança de juros do cartão de crédito

Em dezembro de 2023, o Conselho Monetário Nacional determinou um limite de 100% para as taxas de juros do rotativo. A medida foi implementada após o Congresso Nacional aprovar uma lei com essa regra.

A decisão entrou em vigor no ano passado e vale para as dívidas contraídas a partir de janeiro. Sendo assim, se a dívida for de R$ 200, por exemplo, o valor total com a cobrança de juros e encargos não poderá exceder R$ 400. Para dívidas contraídas antes de 2024, porém, essa limitação não se aplica.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou ao R7 que a instituição não pretende descontinuar essa série histórica. Segundo ele, o levantamento serve como referência para mostrar a velocidade de aumento ou redução dos juros e é um dos componentes para se chegar à taxa cobrada pelo sistema.

Cheque especial

O cheque especial, segunda linha de crédito mais cara disponível no mercado, que está embutida na conta-corrente dos brasileiros, também subiu em fevereiro. Os juros médios chegaram a 144,4% ao ano, 8,8 pontos percentuais a mais do que o registrado em janeiro.

No cheque especial, uma dívida de R$ 800 mantida por um ano sem pagamento salta para R$ 1.955,20.

Crédito consignado

O crédito consignado, utilizado pelos consumidores para “driblar” os índices com maiores taxas de juros, ficou estabilizado em fevereiro e figura em 25,1% ao ano.

Dentro do consignado, as taxas variam entre os grupos de profissionais, com a menor delas cobrada aos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 23,6% ao ano. Para os servidores públicos e trabalhadores do setor privado, as cobranças figuram em, 24,7% e 41% ao ano, respectivamente.

ND+

----------------------
Receba GRATUITAMENTE nossas NOTÍCIAS! CLIQUE AQUI
----------------------

Envie sua sugestão de conteúdo para a redação:
Whatsapp Business PORTAL TRI NOTÍCIAS (49) 9.8428-4536 / (49) 3644-4443

Cotações

Dólar Americano/Real Brasileiro

R$ 5,81

Dólar Americano/Real Brasileiro Turismo

R$ 6,03

Dólar Canadense/Real Brasileiro

R$ 4,20

Libra Esterlina/Real Brasileiro

R$ 7,71

Peso Argentino/Real Brasileiro

R$ 0,01

Bitcoin/Real Brasileiro

R$ 495.801,00

Litecoin/Real Brasileiro

R$ 439,90

Euro/Real Brasileiro

R$ 6,61

Clima

Sexta
Máxima 26º - Mínima 16º
Céu nublado com aguaceiros e tempestades

Sábado
Máxima 23º - Mínima 16º
Céu nublado com chuva fraca

Domingo
Máxima 23º - Mínima 12º
Períodos nublados

Segunda
Máxima 24º - Mínima 10º
Períodos nublados

Terça
Máxima 26º - Mínima 12º
Céu nublado

Sobre os cookies: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.