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Mortes por dengue superaram as por Covid-19 em 2024, segundo Ministério da Saúde

Brasil registrou recorde de casos e mortes por dengue em 2024, o pior ano da doença na história do país

Mortes por dengue superaram as por Covid-19 em 2024, segundo Ministério da Saúde
Foto: Reprodução

A quantidade de mortes por dengue no ano passado teve uma alta de 417% na comparação com 2023, quando a doença matou 1.179 pessoas. O número de casos prováveis deu um salto de 302%, passando de 1.649.146 para 6.629.595.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou sobre uma provável alta de casos de dengue em 2025 nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Ela destacou que o fenômeno El Niño, que deve continuar neste ano, pode agravar as condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito transmissor.

Outro fator preocupante é o aumento da circulação do sorotipo 3 da dengue (DENV-3), com maior incidência esperada em São Paulo. Essa variante, que havia deixado de circular em larga escala desde os anos 2000, pode sobrecarregar o sistema imunológico da população, aumentando os casos graves.

Desde o início deste ano, já foram registrados ao menos 93.555 casos prováveis de dengue no país, com a confirmação de 11 mortes pela doença. Outros 104 óbitos estão em investigação. Os dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde nessa terça-feira (21).

Expansão do sorotipo DENV-3

O Ministério da Saúde informou que, no segundo semestre de 2024, houve uma expansão significativa da circulação do sorotipo DENV-3, especialmente nas últimas semanas do ano. Esse sorotipo representa uma ameaça devido à baixa imunidade populacional, que pode resultar em um aumento exponencial de casos e sobrecarga dos sistemas de saúde.

Os estados com maior proporção de casos de DENV-3 foram: Amapá (31,8%), São Paulo (28,7%) e Minas Gerais (18,2%). Outros estados com circulação significativa incluem Paraná, Roraima, Pará e Pernambuco.

Dados de 2024

Em 2024, a dengue afetou 3.118 em cada 100 mil habitantes do país, sobretudo mulheres, que responderam por 55% dos registros, enquanto os homens responderam por 45%.

Em relação à raça/cor, 41,7% das pessoas infectadas eram brancas; 35%, pardos; 5,1%, pretos; e 1,1%, amarelos.

A faixa etária com mais casos foi a de 20 a 29 anos, com pelo menos 1.216.951 registros, seguida pelas faixas de 30 a 39 anos (pelo menos 1.071.419) e 40 a 49 anos (pelo menos 1.006.119).

O estado de São Paulo liderou em número absoluto de casos prováveis, com ao menos 2.180.200 registros, seguido por Minas Gerais (1.689.713) e Paraná (652.564). No entanto, o Distrito Federal teve o maior coeficiente de incidência, com 9.338,2 casos por 100 mil habitantes, à frente de Minas Gerais (7.924,5) e Paraná (5.518,7).

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