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Após quatro anos como deputado, André Janones tentará Presidência; Avante aprova nome neste sábado, 23

Após quatro anos como deputado, André Janones tentará Presidência; Avante aprova nome neste sábado, 23
Foto: O deputado André Janones (Avante-MG) durante discurso no plenário da Câmara — Foto: Najara Araújo / Câmara dos Deputados

Quarto colocado na mais recente pesquisa de intenção de voto do instituto Datafolha, o deputado de primeiro mandato André Janones (MG) será sacramentado neste sábado como candidato a presidente da República pelo Avante (ex- PT do B; a sigla mudou de nome em 2017).

A convenção nacional do Avante está marcada para a manhã deste sábado no ginásio Minascentro, em Belo Horizonte.

André Janones se elegeu em 2018 como o terceiro deputado mais votado em Minas Gerais com 178 mil votos, atrás somente de Marcelo Alvaro Antonio (PL) e Reginaldo Lopes (PT) e à frente de figuras nacionais como Aécio Neves, ex-presidenciável do PSDB.

A ascensão política de Janones teve como base a projeção que ganhou em redes sociais com transmissões ao vivo durante a greve dos caminhoneiros em 2018, movimento do qual chegou a ser porta-voz e depois se afastou.

Mesmo como deputado de primeiro mandato, Janones se lançou em 2021 como candidato a presidente da Câmara. Mas obteve somente três votos, atrás de Arthur Lira (PP-AL), atual presidente, Baleia Rossi (MDB-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

André Janones nasceu em Ituiutaba, Minas Gerais. O primeiro emprego foi como cobrador de ônibus. Anos depois, se formou em direito e, em 2009, fundou o movimento chamado “Por amor a Ituiutaba”, que auxiliava juridicamente cidadãos da região.

Em 2016, se candidatou a prefeito de Ituiutaba pelo PSC, mas perdeu a eleição. Dois anos depois, ganhou projeção nas redes sociais ao realizar transmissões ao vivo durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018.

Antes de chegar ao Avante em 2018, Janones passou por quatro partidos, segundo certidão de filiação no TSE. Ele passou por PT (2003-2015), PSC (2015-2018) e Democracia Cristã (por uma semana em 2018).

Desse histórico partidário, André Janones reserva críticas ao passado petista. O deputado afirma ter encontrado fora do PT um ambiente "sem pressões ideológicas".Para ele, o partido abandonou bandeiras, como a defesa das minorias, que o levaram a se filiar. “O PT esquece isso e começa a caminhar junto com os banqueiros, começa a caminhar junto com o sistema financeiro e, nesse momento, há esse rompimento ideológico meu”, disse, em entrevista ao podcast O Assunto, do g1.

Evangélico, ele se apresenta como um candidato “nem de esquerda nem de direita”. Em material divulgado durante a pré-campanha, defende a necessidade de se “fugir do debate ideológico” na eleição deste ano.

“Acho que está na hora de a classe política brasileira aprender com o brasileiro, com aquilo que realmente pode mudar a nossa vida”, diz, em um dos vídeos divulgados pela campanha.

Embora rejeite o rótulo de "terceira via", o deputado diz ainda ver um “caminho” para se evitar uma “eleição do ódio”, na qual os dois principais rivais são Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na convenção nacional deste sábado (23), além de confirmar a candidatura de Janones, os filiados do Avante aprovarão a lista de candidatos mineiros a deputado federal e estadual e uma coligação com o governador Romeu Zema (Novo), candidato à reeleição no governo de Minas Gerais.

O calendário estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê o período entre 20 de julho e 5 de agosto para a realização das convenções nacionais. Ao final das reuniões, as siglas estão aptas a registrar a candidatura no TSE – último passo para a oficialização do candidato, que se encerra em 15 de agosto. O Avante ainda busca apoio de outras siglas à candidatura de Janones. O deputado e dirigentes do partido têm negociado a participação do Agir (ex-Partido Trabalhista Cristão) e do Patriota em uma eventual coligação.

O partido aguarda o resultado dessas negociações para definir o candidato a vice. A intenção é esperar até o prazo-limite de registro das candidaturas (15 de agosto) para tomar uma decisão.

O presidente do Patriota, Ovasco Resende, afirmou que a tendência é não apoiar nenhum candidato a presidente da República. Segundo ele, a sigla deve adotar posicionamento de neutralidade.

Fonte: G1

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